A Arte de Mudar as Lentes: Como Ver a Realidade Que Você Deseja

Tire um momento para observar a imagem acima. Respire lentamente. Permita que as frequências de harmonia, amor, paz e prosperidade banhem você. Isso é mais do que uma imagem... É uma passagem.

A maioria das pessoas acredita que a realidade é algo fixo, como um filme já gravado, e que elas estão presas apenas assistindo enquanto tudo acontece.

Mas a realidade não é um roteiro. É uma câmera.
E a lente que você usa decide o que você vê.

Aprender a mudar sua lente é uma arte, não uma tarefa que se completa uma vez e pronto, mas uma habilidade viva e pulsante que molda o mundo que você experimenta todos os dias.

Imagine que você está segurando uma câmera com uma lente estreita.
Você a aponta para a vida e tudo o que consegue capturar é um quadro pequeno e limitado.
Não importa para onde vá, você estará sempre preso vendo a realidade por essa mesma janela apertada.

É isso que acontece quando você se agarra à mesma frequência emocional dia após dia.
Você fica trancado em uma experiência limitada porque a lente emocional que está usando só consegue perceber uma pequena parte da vida.

Uma lente 50mm não consegue fotografar as estrelas.
Uma lente teleobjetiva de 500mm não consegue capturar a beleza frágil de uma gota de chuva.
Cada lente tem seu alcance, seu campo de visão, e assim como as câmeras, o seu estado interno determina o campo de realidade que você pode alcançar.

Se você quer ver mais, se quer experimentar mais, precisa mudar a lente.

Você não força a realidade a mudar.
Você ajusta seu foco.
Você expande seu alcance.

É por isso que, quando você relê um livro depois de um ano, algo curioso acontece.
O livro é o mesmo, mas você encontra novos significados, novas camadas, novas percepções que antes haviam passado despercebidas.
Até mesmo uma frase simples pode despertar um insight completamente novo.
Não foi o livro que mudou.
Foi você.
Sua lente se expandiu. Sua consciência alcançou novas dimensões.
E agora, com esse novo olhar, você consegue acessar profundidades que antes estavam invisíveis ao seu entendimento.

Você sintonizou uma transmissão mais rica, como quem ajusta o rádio além do chiado até encontrar uma nova canção.

Aprender novas palavras, explorar novas ideias, sentir novas emoções, não é adicionar algo estranho a você.
É revelar o que já estava dentro.

Porque tudo, toda possibilidade, toda frequência, toda realidade, já existe dentro da sua consciência.
Sua mente não é uma caixa a ser preenchida.
É um céu a ser redescoberto.

Você não está aqui para construir a realidade tijolo por tijolo.
Está aqui para ajustar sua visão, expandir seu alcance e ver o que sempre esteve esperando para ser notado.

O Todo, o campo infinito de cada potencial, vive dentro de você agora.
Tudo o que resta é aprender a enxergar.

(Pausa sutil... como quem contempla o horizonte no primeiro nascer do sol depois de uma longa noite.)

Exercício: Mude a Sua Lente

Agora, feche os olhos por um momento.
Respire profundamente, como se estivesse sintonizando um rádio antigo, limpando o chiado.

Pergunte a si mesmo, sem pressa e sem julgamentos:
"Qual lente eu tenho usado para enxergar a minha vida?"

Será uma lente de escassez? De medo? De controle?
Ou talvez uma lente de possibilidade, gratidão, curiosidade?

Seja qual for, saiba disso: você não está preso.
Pode escolher uma nova lente a qualquer momento, apenas mudando a frequência emocional que decide carregar.

Hoje, escolha uma palavra, apenas uma, que represente a lente que você quer usar.

Talvez seja clareza, coragem, abertura ou confiança.

Segure essa palavra junto de você, como se fosse uma nova câmera em suas mãos.
Deixe-a guiar a forma como você olha para o mundo hoje.
E toda vez que perceber que está voltando ao antigo olhar, ajuste o foco com gentileza e intenção.

Porque a realidade não se constrói pela força.
Ela se revela pela visão.

E quanto mais você mudar sua lente, mais perceberá:
O mundo sempre foi maior do que você imaginava.
Você só precisava de uma visão mais ampla.